Brasil 6k2059
Agente da PF de Alagoas é preso acusado de calote c3267
Eduardo Tavares Jr. se recusou a pagar conta em bar do DF 1s4tb

Uma nota na coluna do jornalista Carlos Carone, do portal Metrópoles, publicada ontem, ganhou repercussão nas mídias sociais, por envolver o filho do ex-procurador-geral de Justiça de Alagoas, Eduardo Tavares Mendes, ex-secretário de Segurança Pública do Estado. De acordo com o colunista, o agente da Polícia Federal (PF) Eduardo Tavares Mendes Júnior teria sido preso acusado de aplicar calote em uma choperia, localizada no Sudoeste de Brasília (DF).
“Identificado como Lotado na Superintendência da PF em Alagoas, o policial [Eduardo Tavares Mendes Júnior] foi preso após tomar 16 chopps, comer picanha e se negar a pagar uma conta de R$ 178. Após se recusar a apresentar a identificação funcional e humilhar policiais civis da delegacia, o agente ainda ameaçou a equipe da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), afirmando que seu pai é procurador-geral de Justiça e haveria retaliação”, noticiou o colunista Carlos Carone.
Segundo ele, “o agente, visivelmente embriagado, acabou preso por fraude, ameaça, desacato, desobediência, recusa de fornecimento de dados e coação no curso do processo”. O jornalista informou ainda que “o caso ocorreu em 11 de março deste ano, na choperia Fausto & Manoel, mas só veio à tona recentemente, após a Polícia Civil do DF ter relatado o inquérito e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) oferecer denúncia contra o servidor federal”.
O colunista do portal Metrópoles escreveu ainda que “de acordo com as investigações, Eduardo chegou ao estabelecimento na companhia de um amigo. Ambos consumiram 16 chopps, totalizando uma conta de R$ 156,64.
Acusado é filho de ex-procurador geral do Estado
Em seguida, a dupla solicitou o fechamento da conta e o valor foi integralmente pago. Quando o amigo de Eduardo foi embora, o policial resolveu ficar e pediu a abertura de uma nova conta”.
“Sozinho, o agente federal consumiu uma porção de picanha, dois chopps com promoção do happy hour e outros cinco fora da oferta, totalizando uma conta de R$ 178,42. Quando viu a comanda e o valor da conta Eduardo ficou muito nervoso e disse que não pagaria, pois apenas se lembrava de ter consumido a picanha, e não as bebidas anotadas. O cliente se apresentou como policial federal e afirmou que ‘sabia como funcionavam essas pilantragens de bar’”, destacou o jornalista, em sua coluna ‘Na Mira’.
AMEAÇAS
“Na delegacia, durante o registro de ocorrência, quando um policial civil pediu que Eduardo se identificasse, o agente tornou-se agressivo e ou a afirmar que não iria se identificar para um policial civil, pois era agente federal. Eduardo ficava mostrando o documento funcional de longe, impossibilitando sua visão. Levado à sala do delegado de plantão, ele entregou sua carteira funcional, mas se negou a ser revistado, afirmando que apenas sua palavra de que não estava armado bastaria”, acrescentou.
“Bêbado e cada vez mais agressivo, o servidor precisou ser algemado e revistado para afastar a possiblidade de o policial estar armado. Quando foi avisado que estava sendo lavrado o procedimento pelo crime de fraudes”.
A reportagem da Tribuna Independente tentou ouvir o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Alagoas (Sinpofal), pelo telefone convencional da entidade, mas não foi possível. O procurador de Justiça de Alagoas, Eduardo Tavares Mendes, também foi procurado para se manifestar sobre a acusação feita contra o filho, mas ele disse que estava de férias no Chile e que tinha tomado conhecimento do ocorrido naquele momento. “Vou procurar saber. Espero que haja uma explicação por parte do Júnior”, afirmou.
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