Economia 111035
2017 deve ser ruim, mas menos pessimista na economia, diz especialista 41k6s
Produto Interno Bruto deve encolher no próximo ano 475qr

Inflação elevada, juros estratosféricos, queda nos investimentos privados e governamentais, desemprego nas alturas, empresas e famílias sem conseguirem honrar com os compromissos financeiros, falências e readequação nos negócios. Estas são algumas das situações vivenciadas no ano de 2016 entre os brasileiros.
Segundo dados do IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2015, que é a soma de todos os produtos e serviços produzidos no território brasileiro, retraiu 3,8% quando comparado com 2014, sendo a maior queda em 25 anos.
Para este ano que está terminando, segundo o economista Rômulo Sales, a previsão é de que a economia encolha 3,49%. “A inflação já demonstra sinais de enfraquecimento e dirigindo-se para o teto da meta, 6,5% a.a., muito em virtude da queda no preço dos alimentos (melhoria na safra agora no final do ano), da manutenção da taxa de juros (Selic) elevada e devido ao próprio encolhimento da economia que faz a inflação ser menos persistente”.
De acordo com ele, em 2017, porém, a expectativa ainda não é boa, mas sim menos pessimista. Segundo dados do relatório Focus, há um mês a expectativa era que a economia crescesse 0,98%, atualmente espera-se que a economia cresça apenas 0,5%. “O que isso significa? Que as empresas continuarão com capacidade ociosa, produzindo essencialmente o necessário, que vão dar prioridade para baixar estoques e contratar só em último caso”.
Sales acredita que as medidas microeconômicas adotadas pelo Governo Federal no apagar das luzes de 2016 são mais um pequeno estimulador dos ânimos e para dar uma sensação de alívio do que uma solução para os problemas da economia em si. Ele citou como exemplo, a “minirreforma trabalhista”, como está sendo chamada para minimizar os impactos negativos de tais medidas, que na sua visão, não tem efeito nenhum no sentido de estimular a retomada das contratações. “O empresário só volta a contratar com o aumento dos investimentos, e o aumento dos investimentos se dá com redução na taxa de juros, atualmente em 13,75% a.a. Se os juros não caírem, ninguém investe e ninguém contrata”.
Ainda no campo das medidas microeconômicas, o economista concorda, e pensa ser extremamente positivo, a liberação do saque de contas inativas do FGTS. De acordo com ele, as famílias, principalmente as desempregadas, conseguirão dar um destino melhor ao dinheiro que está parado rendendo ‘ridículos’ 3% a.a.
“Por isso aconselho a quem tiver direito ao saque que não desperdice essa rara oportunidade. Colocando na Caderneta de Poupança consegue-se dobrar esse rendimento. Há também expectativas de queda pela metade dos juros cobrados no rotativo do cartão de crédito que, apesar de ficar na casa dos 200% a.a. (ainda absurdamente extorsivo) já dá um alívio para quem está devendo nessa modalidade, uma das mais caras do país, perdendo apenas para o cheque especial”, reforça.
Ainda assim, o economista diz que no cenário macroeconômico, predomina muita incerteza no ambiente político e, combinado com as medidas de austeridade fiscal, como a PEC do teto dos gastos, a economia ainda deverá continuar se rastejando por um longo tempo.
“Diferentemente do que é amplamente divulgado por aqueles que defendem limite para os gastos do governo, o tratamento que damos ao orçamento doméstico – corte de gastos para equilibrar o orçamento -, não é nada similar com o orçamento público. Em épocas de recessão econômica, como a que estamos vivendo agora, o governo deve sim intensificar os gastos para estimular a demanda doméstica”, ressaltou.
Para Rômulo Sales, o setor privado não investe devido às incertezas e os juros elevados. E o governo também não, com as medidas de restrição dos gastos.
Setor do comércio tem previsões acanhadas para o próximo ano
O consultor de economia da Federação do Comércio do Estado de Alagoas (Fecomércio), Fellipe Rocha, explicou que o setor tem previsão de crescer timidamente, em decorrência do estimado para a economia do país ser estimado 0.6% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2017. O que demonstra para ele uma estagnação na economia, as pessoas dentro do quadro de desemprego elevam e preocupam no sentido do consumo de mercadorias e de serviços que depende da renda deles.
“Não é milagre, tem que se trabalhar para conseguir consumir, as pessoas que estão mantendo seus empregos estão cada vez mais incertas e com medo do possível desemprego, e se tornam mais tímidos ao irem ao mercado ou utilizar o cartão de crédito. Isso é péssimo. A instabilidade no emprego no Brasil está extremamente alta ainda e as pessoas quando compram é porque precisam e, quando ocorre, pensam muito. Esperamos que o Natal deste ano seja de 1% ou 1,2% melhor que o do ano anterior e que 2017 se houver um crescimento de 1% nas vendas do comércio já vai ser otimista e bastante significativo”, explicou.
Fellipe Rocha disse ainda que o setor do comércio está revisando as suas expectativas e colocado metas mais realistas para os funcionários até para tentar mantê-los, reduzido preços e ofertado descontos, porque na visão dele, esta é a única saída que os empresários têm para atrair os seus clientes. Ele exemplificou o período do Natal, que não é comum oferecer descontos, assim como o setor de serviço, como em academias, que vem revisando seus pacotes baixando valores em 25% para manter e fidelizar os clientes.
De acordo com o presidente da Aliança Comercial de Maceió, Guido Júnior, 2016 foi um ano difícil, mas que houve uma recuperação a partir do meio do ano. “Apesar de 2016 ter sido um ano difícil, conseguimos melhorar as nossas vendas do varejo a partir de junho, com um pique maior entre os meses de novembro e dezembro”. Ainda para o presidente, a expectativa para 2017 é de que haja um crescimento a partir de meados do ano, ou seja, a partir de julho.
Alagoas espera receber 500 mil visitantes
A diversificação da oferta turística é uma das principais vertentes do trabalho do Governo de Alagoas. Para esta alta temporada, a expectativa da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) é a de que Alagoas deve receber 500 mil visitantes. De acordo com a secretaria, os números são positivos. “São frutos de diversas ações da pasta, pautadas na interiorização e diversificação do turismo, divulgando regiões como Caminhos do São Francisco e Quilombos, que são de uma riqueza cultural inquestionável e despertam interesse nos visitantes.”
Dentre as principais ações, destaca-se o trabalho de promoção dos destinos em feiras nacionais e internacionais; Press trips com jornalistas, blogueiros e influenciadores que divulgam o destino por meio das mídias digitais; O trabalho de sinalização turística das regiões; Realização de festivais, como o Festival Gastronômico Quilombola, que celebrou, em novembro, o mês da Consciência Negra, e campanhas como Alagoas Te faz Feliz, que foi apresentada nas principais feiras de turismo do Brasil e divulgou os atrativos do Estado por todo o país, além de ter sido também apresentada em eventos internacionais, como a Feira Internacional de Turismo de Gramado (Festuris) e a Feira Internacional de Turismo (FIT) da América Latina.
O lançamento do aplicativo Turismo Alagoas foi uma das ações da campanha. Através dele, é possível ar os horários de funcionamento de bares e restaurantes, as localizações de hotéis e pousadas e descobrir como chegar até os pontos turísticos, além de informações sobre o artesanato. Com design intuitivo, a ferramenta também traz detalhes sobre a história e os atrativos do estado e estará disponível para nas lojas virtuais dos sistemas IOS e Android.
Mais lidas 202b6o
-
1Aumento
Preço do fumo renova esperança dos produtores do Agreste de Alagoas 253s29
-
231 anos
Policia Militar de Alagoas lamenta falecimento do sargento João Paulo Freitas de Vasconcelos 2t5kf
-
3Fim do mistério!
O que aconteceu com o irmão de Heleninha Roitman em Vale Tudo? 6y5bv
-
4'O Jogo da Viúva'
História real que chocou toda Valência é o novo filme da Netflix 1z4i14
-
5Tá chegando!
Vem por aí! Quais personagens voltam para 'Êta Mundo Melhor!' 6r5b13