A estudante da Rede Estadual de Ensino Esthefany de Assis, da Escola Estadual Teotônio Vilela, no Cepa, trouxe bronze para o Brasil nos Jogos Mundiais Escolares/Gymnasiade, que está sendo disputado na cidade Zlatibor, na Sérvia. A alagoana conquistou a única medalha brasileira na modalidade Wrestling.

A adolescente de 14 anos lutou contra atletas da China, Azerbaijão e Ucrânia. Também enfrentou a neve e temperaturas abaixo de zero no outono sérvio. “Estava nervosa na primeira luta, mas os técnicos da Seleção Brasileira me aram confiança e consegui vencer as outras adversárias. Também enfrentei muito frio dentro do ginásio, tinha que estar sempre me aquecendo. Mas, ao fim, deu tudo certo e trouxe esta medalha para Alagoas e pro Brasil”, relata Esthefany.

Esta é a segunda medalha dela nos Jogos Mundiais Escolares/Gymnasiade. Em 2023, quando a competição aconteceu no Rio de Janeiro, a atleta ganhou o bronze no estilo livre até 46kg, em disputas contra adversárias da China e dos Estados Unidos.

A garota treina desde os 11 anos de idade, quando ainda estudava na Escola Estadual Vitorino da Rocha. É uma das melhores atletas de Wrestling na categoria sub 15: em 2024, foi ouro no Alagoano de Wrestling, nos Jogos Estudantis de Alagoas (Jeal) e nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs); em 2023 conquistou um bronze e uma prata no JEBs.

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A conquista de Esthefany foi celebrada por seus professores. Roberto Amorim, técnico que descobriu e lapidou seu talento, destaca o potencial da adolescente. “Estamos muito felizes. A Esthefany é uma prova viva de um sonho realizado, uma história que começou a ser escrita em uma competição de alto nível com atletas do mundo todo e extremamente preparados. E, neste cenário, brilhou a Esthefany. Parabenizo-a pelo seu esforço e dedicação”, fala Roberto, que é diretor-adjunto da Escola Estadual Vitorino da Rocha, onde a alagoana treina até hoje.

Diretor da Escola Estadual Teotônio Vilela, Emerson Paes diz que a medalha de Esthefany é um orgulho para toda a comunidade escolar. “Ela levou Alagoas e a escola pública para o pódio de uma competição internacional. O seu exemplo e as suas conquistas são um estímulo para os demais estudantes se interessarem ainda mais pela prática esportiva e pelas atividades escolares como um todo, visto que ela integra a nossa eletiva de wrestling”, celebra Emerson.

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Estudantes-atletas de 12 a 14 anos de vários países competem nos Jogos Mundiais Escolares/Gymnasiade, que acontecem na Sérvia até o próximo dia 14. Com quase 400 integrantes – entre atletas, técnicos e dirigentes - a delegação brasileira é custeada e acompanhada pela Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE).

Além de Esthefany, o Brasil conquistou medalhas na natação, ginástica artística e taekwondo.