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Cresce indignação global contra decreto de Trump sobre imigração 4y2q3
Chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que luta contra terrorismo não justifica medidas restritivas aos estrangeiros de países de maioria muçulmana 3a39o

A indignação global contra as medidas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre imigração ganhou força depois de vários países, incluindo antigos aliados, terem chamado as medidas de discriminatórias e divisivas.
Governos de Londres, Berlim, Jacarta e Teerã criticaram a ordem de Trump que suspende a entrada de refugiados no país durante quatro meses e proíbe temporariamente viajantes da Síria e de outros seis países de maioria muçulmana, segundo ele para ajudar a proteger os norte-americanos do terrorismo.
Na Alemanha - que recebeu muitas pessoas fugindo da guerra civil da Síria - a chanceler Angela Merkel disse que a luta global contra o terrorismo não é desculpa para as medidas e "não justifica colocar pessoas de um ado ou de uma fé específicos sob suspeita geral", disse seu porta-voz.
Ela expressou suas preocupações para Trump durante uma conversa por telefone e o lembrou que as Convenções de Genebra exigem que a comunidade internacional receba refugiados de guerras por motivos humanitários, acrescentou o porta-voz.
Os sentimentos de Merkel foram ecoados em Paris e Londres: "O terrorismo não conhece nacionalidades. Discriminação não é a resposta", disse o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Marc Ayraul, enquanto seu correspondente britânico Boris Johnson tuitou: "É divisivo e errado estigmatizar por nacionalidade".
Junto com a Síria, a medida dos Estados Unidos afeta viajantes com aportes do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen.
Trump disse que seu decreto, que bane indefinidamente refugiados da Síria, não é contra "muçulmanos", apesar de ter dito que procuraria priorizar refugiados cristãos que estão fugindo do país afetado pela guerra.
O Irã promete aplicar a reciprocidade e proibir a entrada de americanos. Mas, aliados árabes de Washington, inclusive estados do Golfo e o Egito, estão, no geral, em silêncio.
O governo iraquiano, que é aliado de Washington na batalha contra o grupo extremista Estado Islâmico e recebe mais de 5 mil norte-americanos, também não quis comentar o decreto presidencial.
Mas alguns membros do Parlamento disseram que o Iraque deveria retaliar com medidas similares contra os Estados Unidos.
Em Bagdá, o influente clérigo xiita Moqtada al-Sadr disse que cidadãos norte-americanos deveriam sair do Iraque, em retaliação às limitações de viagem.
"Seria arrogância você entrar livremente no Iraque e em outros países ao mesmo tempo em que barra a entrada deles no seu país... logo, você deve retirar os seus cidadãos", disse ele em seu site.
Não houve reações imediatas do Estado Islâmico às limitações, apesar de, no ado, o grupo ter usado o monitoramento de muçulmanos estrangeiros por parte dos Estados Unidos para incitar raiva contra Washington.
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