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Deputado Isnaldo Bulhões é contra projeto de anistia 253k46
Parlamentar faz questão de ressaltar que houve tentativa de golpe de Estado no Brasil, mesmo que de forma “atabalhoada” 5u3n1s

O deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB), líder do partido na Câmara e relator do Orçamento da União de 2026, afirmou à Tribuna Independente ser contrário à proposta de anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. Para ele, ainda que haja controvérsias sobre a condução das investigações, o episódio configurou uma tentativa de golpe e, por isso, não deve ser perdoado.
“Do ponto de vista político, falando como deputado, sou contrário a anistiar. Mesmo que tenha sido atabalhoada, foi uma tentativa de golpe, então não tem o que anistiar, do ponto de vista jurídico”, declarou o parlamentar.
Isnaldo também criticou o que classificou como uma “pressão exagerada” direcionada à Câmara dos Deputados em relação ao debate sobre a anistia. Segundo o parlamentar, outros atores políticos que também têm protagonismo na pauta estão sendo poupados de cobranças públicas.
“Há uma pressão exagerada na Câmara dos Deputados e todo mundo está esquecendo do Senado. Cadê o Flávio Bolsonaro, Rogério Marinho, Carlos Portinho? É só aqui?”, questionou.
O deputado ainda fez duras críticas à atuação de lideranças religiosas no debate político. Sem mencionar nomes diretamente, mas em referência ao pastor Silas Malafaia, Bulhões disse não considerar legítimo que figuras sem mandato parlamentar busquem influenciar as decisões do Congresso Nacional.
“É o Silas Malafaia representado aqui na Câmara, com a sua arrogância, querendo ditar regras para todo brasileiro, expressando seus sentimentos pessoais, sem ter a legitimidade do mandato? Não acho isso justo nem razoável”, afirmou.
URGÊNCIA
Ontem (14), o líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, protocolou o requerimento de urgência para levar ao plenário o projeto de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.
O partido conseguiu reunir 262 s válidas a favor de levar o tema para o plenário. No mínimo, eram necessários 257 nomes. Inicialmente, o projeto contava com 264 s, mas os nomes de Sóstenes e do deputado Coronel Zucco (PL-RS) foram desconsiderados por serem, respectivamente, líderes do partido na Câmara e da oposição.
Após protocolado o requerimento, as s não podem mais ser retiradas nem adicionadas, conforme estabelece o Regimento Interno da Câmara.
Entretanto, o requerimento pode perder a validade se metade dos deputados que am o texto — no caso, 132 — peçam sua retirada.
Para que a urgência seja aplicada ao projeto da anistia, será preciso que o pedido seja aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados. A aprovação também depende de, no mínimo, 257 votos favoráveis. A votação da urgência não é incluída automaticamente na pauta do plenário. Cabe ao presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), colocar em pauta e definir quando o requerimento será analisado.
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