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Parlamentares debatem sobre possível suspensão de atividades em maternidade 38524k

Santa Casa de Misericórdia de Maceió pretende suspender os partos na unidade hospitalar 212g40

Por Ascom ALE 22/05/2025 00h20 - Atualizado em 22/05/2025 00h42
Parlamentares debatem sobre possível suspensão de atividades em maternidade
Deputados Lelo Maia e Leonam Pinheiro - Foto: Ascom ALE

Durante a sessão ordinária desta quarta-feira, 21, os parlamentares debateram a respeito os rees de verbas para a Maternidade Nossa Senhora da Guia, pertencente à Santa Casa de Misericórdia de Maceió, que pretende suspender as atividades por falta de pagamento do Governo do Estado, segundo informou o deputado Delegado Leonam (União Brasil), primeiro a se posicionar sobre o assunto. De acordo com ele, a maternidade é responsável por 27% dos partos realizados em Maceió.

“Já é de praxe o Governo do Estado não honrar seus compromissos, mas, em um ponto tão essencial, cuja população mais carente necessita, é um golpe baixo”, criticou Leonam, apelando ao Executivo para que cumpra com o compromisso e não permita que a unidade de saúde suspenda suas atividades.

Na sequência, o deputado Lelo Maia (União Brasil) argumentou que o Governo do Estado possui duas maternidades próprias: a Santa Mônica e o Hospital da Mulher, e que, além disso, está contratando 27 leitos junto ao Hospital Veredas, portanto, não haverá nenhum empecilho para que as parturientes tenham o digno ao sistema de saúde pública.

“Por fim, quanto à questão dos pagamentos, o Estado só pode cumprir qualquer pagamento se o processo for auditado e não houver irregularidades”, explicou Maia, acrescentando que uma das razões que levaram o Estado a suspender os pagamentos, por meio do Programa de Fortalecimento da Rede Materna Infantil (Promater), teria sido a falta de esclarecimentos sobre algumas irregularidades presentes no processo. “Infelizmente, os processos do Promater, que o Estado paga como incentivo, estão permeados de irregularidades, e a Santa Casa não comparece à Sesau (Secretaria de Estado da Saúde) para dirimir as dúvidas e as irregularidades encontradas nos processos, para que haja o pagamento devido”, destacou Lelo Maia.