Saúde 5l6r47
MPT cobra controle do uso de agrotóxicos em supermercados de Alagoas 446o2x
Estabelecimentos têm 20 dias para apresentar informações sobre utilização de políticas de controle dos defensivos agrícolas 1l550

O Ministério Público do Trabalho (MPT) cobrou dos supermercados alagoanos, em audiência realizada na sexta-feira, 17, informações detalhadas sobre a política do uso de agrotóxicos utilizados nos alimentos comercializados pelos estabelecimentos, especialmente os do setor de Hortifruti. O objetivo da medida é garantir a utilização correta dos defensivos agrícolas para evitar que trabalhadores sejam prejudicados pelo uso desenfreado desses produtos.
O procurador do Trabalho Rodrigo Alencar solicitou que os supermercados Makro, Assaí, Palato, Unicompra, Atacadão, Gbarbosa e Walmart apresentem, no prazo de 20 dias, os documentos que comprovem o controle do uso dos agrotóxicos. Alencar pretende identificar se os supermercados possuem algum controle de resíduos de utilização dos agrotóxicos e se os trabalhadores desses estabelecimentos realmente estão protegidos contra a exposição excessiva dos defensivos agrícolas.
A atuação faz parte de um Procedimento Promocional instaurado pelo Ministério Público do Trabalho, para assegurar ao trabalhador o direito fundamental à saúde e segurança no ambiente laboral, conforme prevê a Constituição Federal. Desde maio de 2016, com a criação do Fórum Alagoano de Combate aos Impactos dos agrotóxicos, o Ministério Público do Trabalho em Alagoas e mais 33 instituições se uniram para promover ações integradas de proteção à saúde do trabalhador, do consumidor, da população e do ambiente, a partir dos males causados por agrotóxicos, transgênicos e produtos afins.
O fórum também foi criado para apoiar e acompanhar ações que contribuam para o aperfeiçoamento de diagnósticos e tratamento da população em situação de adoecimento em virtude do uso dos defensivos.
Uso desenfreado
Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), baseadas na declaração dos Estados-Membros, avaliam que as doenças crônicas não transmissíveis – que têm os agrotóxicos entre seus agentes causadores – são responsáveis por 63% das 57 milhões de mortes declaradas no mundo em 2008, e por 45,9% do volume global de doenças. A OMS prevê, ainda, um aumento de 15% dos óbitos por esta causa, entre 2010 e 2020. No Brasil, segundo o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos produzido pela ANVISA em 2011, as doenças crônicas não transmissíveis já representam a principal causa de óbito, sendo responsáveis por 74% das mortes ocorridas em 2008 (893.900 óbitos).
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