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Mais de 3 mil pessoas já foram afetadas; decreto busca agilizar socorro às famílias atingidas o1u5j

Por Tribuna Hoje com agências 22/05/2025 15h40 - Atualizado em 22/05/2025 22h55
Seis cidades de Alagoas entram em situação de emergência
Medida foi assinada pelo governador em exercício, Ronaldo Lessa, no Palácio República dos Palmares - Foto: Assessoria

As últimas semanas têm sido de angústia e incertezas para centenas de famílias em Alagoas. Com as chuvas que não dão trégua, o número de pessoas diretamente afetadas chegou a 3.170. As imagens são repetidas: colchões encharcados, casas alagadas, estradas tomadas pela água e pais carregando crianças no colo para atravessar ruas que viraram rios. Em meio a esse cenário, o Governo do Estado decretou, nesta quinta-feira (22), situação de emergência em seis municípios: Coqueiro Seco, Marechal Deodoro, o de Camaragibe, Rio Largo, São Luís do Quitunde e São Miguel dos Milagres.

A medida foi assinada pelo governador em exercício, Ronaldo Lessa, no Palácio República dos Palmares, e tem como objetivo acelerar a chegada de recursos e assistência para quem perdeu quase tudo com as chuvas. O município de São Luís do Quitunde, na Região Norte, é o mais afetado até o momento, com quase 2 mil pessoas atingidas — 1.974, segundo a Defesa Civil Estadual.

São Luís do Quitunde é uma das cidades mais afetadas pelas chuvas no mês de maio I Foto: Reprodução

“Essas famílias precisam de acolhimento agora. O decreto permite que o Estado atue com mais agilidade, enviando kits de ajuda humanitária, apoiando os municípios com abrigos temporários e restaurando serviços essenciais”, afirmou Lessa durante a do documento.

O reconhecimento da situação de emergência é um instrumento legal importante para viabilizar apoio do governo federal. Com ele, os municípios poderão solicitar recursos junto ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para ações emergenciais e reconstrução de estruturas afetadas.

Enquanto isso, o sentimento nas ruas é de resiliência. Em São Miguel dos Milagres, uma moradora usava baldes para retirar a água de dentro de casa e, com voz cansada, resumiu o sentimento de muitos: “A gente recomeça, mesmo sem saber por onde”.

Dentre os principais impactos estão o alagamento de residências, interrupção de vias de o, risco de deslizamentos e a necessidade urgente de abrigar famílias desalojadas. Segundo a Defesa Civil, há monitoramento constante nas regiões mais críticas e o alerta é para que a população busque locais seguros e siga as orientações das equipes.

Em um cenário onde a força da natureza mostra seu lado mais devastador, o gesto do governo em decretar emergência representa também um compromisso: o de não deixar ninguém para trás. Agora, é hora de unir esforços para garantir que essas famílias encontrem abrigo, apoio e esperança.